segunda-feira, 14 de março de 2011

Ponte Que Partiu!!!

ATENÇÃO: Preparem- se pra outro desabafo violento e bem desbocado. A sugestão é a mesma do último texto forte que fiz: tirem crianças e pessoas com grau elevado de moralismo da frente do monitor.
Isso porque, vou contar uma história (sur)real ocorrida com este humilde blogueiro, no feriadão do recente Carnaval.
Já contei pra pouco gente, em casa e no escritório. Posso começar? Então, cuidado, que lá vêm os "monstros molóides assassinos" (como diria um amigo meu... He-he!)!
07/03/11: Quando decidi sair pra comprar uma recarga pro meu celular, minha mãe me pediu pra também passar no mercado. Tudo tranquilo. Poucos lugares em funcionamento, como supermercados e farmácias.
Acontece que eu tive a idéia cagalhona de ir até a avenida principal desta cidade, onde moro e não é por querer falar mal da cidade. Evidente que quem faz a cidade aparecer em jornal e TV, são os(as) cidadãos/cidadãs. Ah, para! Calma que já vem a tal bosta!
Quando decidi atravessar a avenida Presidente Getúlio Vargas, uma magrão mulato, de cavanhaque, cabelo afro (ou black power), usando camisa azul, bermuda cinza e tênis, carregando um saco (mochila, talvez. Não sei o que era mesmo, que merda!) tava longe, andando na contramão e parou quando me viu. Começou a perguntar: "Que quié, meu?!" e ignorei. Mas, o louco continuou com a mesma frase e mudou de rota. Adivinhei pra qual direção?
Aquele cara parecia figurante de Cidade de Deus ou um ator que fez papel de um bandido em Paraíso Tropical e... antes de pegarem na porra do meu pé, já aviso que... Não sou noveleiro e não sou racista!
Pensei: "Não acredito!" Mesmo dizendo pra ele: "NÃO TE FIZ NADA!", o praga veio querendo me espancar e me chamando de "bichão". O que fiz? Na hora, eu corri em direção a outra farmácia, que merda!!!
Subindo as escadas, o desgraçado ainda chutou minha bunda. O putão quase entrou também. Pedi ajuda aos farmacêuticos, explicando que tava na minha até ser perseguido por aquele possível chapado do caralho, que só ficava repetindo: Sai daí, bichão! Vô te quebrá, bichão! A gente vai tá aqui na esquina pra te pegar!"
E continuava me chamando disso! Como assim?! Ele e mais quantos?!? Puta que pariu!!! Quase estragou minha tarde! Não se pode sair de casa num feriadão, que vem um pau no cu se encarnar, que nem um cachorro cuzão sarnento dos infernos, marcando território!! Que putaria!!!
O gerente saiu lá dos fundos e intimidou o xingador fedorento, que só repetia sempre a mesma ameaça irritante de merda. Esperei um pouco, mais de um minuto, acho. Comprei minha recarga lá mesmo. Que imundícia!!!
Fui avisado que apareceu uma vistura da Brigada e aconselhado a chamar, antes que desviassem, sei lá... e a parei. Tinham dois brigadianos e contei o fato. Olha que coisa! Vi o infeliz comendo pão na porta de uma loja (fechado por conta de férias) e sentado no chão. O carona desceu e foi conversar com aquele bosta. O motorista me perguntou (duas vezes!) se eu queria depor contra o merdão no Fóro, porque não viram o ocorrido e não poderiam fazer nada. Aí, respondi: " Aí que tá! Como é que vou depor contra um cara que nunca vi e já vem me atacando e me chamando de bichão? Eu só quero ficar na minha! Em paz!"
O carona veio em nossa direção com aquele bunda-mole, que resmungava e agia feito um guri castigado, ainda repetindo: "Ô, meu! Esse cara é bichão!" e depois, atravessou a avenida. Agradeci aos guardas e aos farmacêuticos. Pude ir no mercado e voltar inteiro pra casa.

Agora, pensem...
Se eu tivesse reagido, possivelmente, a viatura pararia e eles desceriam pra me abordar, supondo que eu fosse um "playboy", atacando um sem-teto? Talvez... Mas, eu não tava a fim de espancar e nem de dividir "carona" com um porralouca a fim de me foder o couro!
Se eu perdesse o equilíbrio na calçada, aquele pestiado fodido, possivelmente me bateria, sem me roubar, até me sangrar, né?

11/03/11: Saí do trabalho e fui até uma das bancas da avenida principal, como eu faço, às vezes. Antes chegar lá, adivinhem quem passa por mim? O putão parido-não-sei-de-onde! Ele me viu e se me reconheceu, não faço ideia. Ficou dizendo: "ÊÊÊê!" (ou "ÉÉÉ!"), como se quisesse amedrontar. Provalecido de MERDA! Pareceu que tava pedindo uma coça.
Ele pode é acabar tomando no cu! AQUI PRA ELE!!
E assim, termino este descarrego. Se alguém já passou (espero que não) por uma situação mais ou menos assim, ou mais revoltante, pode me contar no espaço de comentários.
Além de contar, também gosto de ler histórias.

5 comentários:

  1. Bwahaha... Além de não viajar no carnaval, ainda levou um cacete. Mané...

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  2. É mano, fato terrível. Quem não passou por isto algumas vezes? Nas ruas, nas escolas, nas repartições, tem sempre um zé mané querendo pisar no seu pé pra se auto afirmar. Creio que sua atitude foi a melhor, virar as costas pros imbecis, creio ainda ser a melhor saída.

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  3. Este episódio é um bom motivo pra que tu começe a treinar alguma arte marcial. Depois não sabem por que tem mendigo pegando fogo.

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  4. Que coisa!!!
    Este é o mundo cruel que estamos vivendo.
    Falta estrutura psicológica para muita gente que acaba virando violência.
    Qual era a deste cara?
    Faça uma HQ do episódio e chame o Exterminador hehehe.

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