Prosseguindo com esta mostra de desenhos entre a finaleira de 2020 e o 1º semestre deste ano de
Nosso Senhor, ainda assombrado e impregnado pela presença nefasta do vírus FDP de M&%#@ e das pragas irresponsáveis que ainda o ajudam a se espalhar pra matar muita gente...
...trago aqui mais um "passo a passo" de mais um dos desafios do grupo
Nosso Traço pelo
WhatsApp.
Desta vez, a tarefa foi retratar uma entidade cósmica. Foi um tanto complicado de decidir a aparência de tal criatura, mas procurei evitar que parecesse algo saído de uma saga cósmica da Marvel, com ou sem a Manopla do Infinito ou o Thanos.
E decidi fazer mais artesanal do que tratado no
Photoshop.
Usei nanquim, lápis de cor e canetas.
Terminado!
Este não foi pra nenhum desafio e nem mesmo foi encomenda. Pra sair do padrão comercial popular comercial do
Coelho da Páscoa, decidi desenhar
Jesus Cristo.
Não me considero um grande cristão. Sou católico, mas não frequento igreja com tanta frequência. Mesmo assim, faço orações todos os dias antes de dormir.
A versão escolhida do
Nosso Salvador, foi a da série
Desenhos Bíblicos, que passou nas manhãs de domingo do
SBT em meados dos anos 1990 e mais recentemente com outra dublagem, na
Record. Escolhi tal versão por representar (pra mim) uma face caridosa, feliz e benevolente. Também não queria reproduzir aquela velha imagem do
Cristo tristonho, sofredor, comtemplativo e crucificado.
O dublador de
Jesus era
Alexandre Lippiani, o mesmo do
Clark Kent/Superman interpretado
Dean Cain (
Lois & Clark) e também a 1ª voz do boneco
Woody (
Toy Story). Ele chegou a ser entrevistado pela
Herói Gold e infelizmente faleceu num acidente de carro, em 1997.
Terminado. Amém!
O próximo foi baseado no filme
O Guia do Mochileiro das Galáxias, cujo livro de
Douglas Adams eu já tinha livro há meses e confesso que achei mais divertido que sua versão filmada (que já tinha assisti há mais tempo).
Escolhi 3 personagens de uma cena do filme.
Da esquerda pra direita: robô depressivo Marvin, o humano deslocado Arthur Dent e o ET disfarçado Ford Prefect.
Fui um tanto trabalhoso, mas foi legal.
Eu pretendia colorizar, mas fiquei sem saco pra isso.
Feito!
O seguinte foi uma versão chibi (caricatura infantil) de um extraterrestre.
Não queria desenhá-lo sem roupas, então...
...optei por fazê-lo com uniforme de um tripulante de
Jornada nas Estrelas (ou
Star Trek, como queiram).
Já este aqui (que deveria ter sido postado no
Dia Internacional da Mulher, mas atrasei), não tem nada a ver com desafios ou encomendas, mas tem uma história curiosa a respeito de tal criatura graciosa e atraente (em muuuuuuuitos sentidos!) enquanto mostro as etapas.
Lá por volta de 2006 (uma época sem muitas redes sociais, aplicativos pra celular e sem serviços de streaming), quando eu ainda era um frequentador de lan houses, fui acessar meus e-mails e a internet em geral quando num site com artes de desenhistas americanos me deparei com uma arte da
Tigresa (
Tygra, dos
Vingadores) que
Adam Hughes deve ter feito pra alguém numa convenção ou talvez fosse uma arte comissionada. Tinha a frase "Omaha, Who?" e então, por uma inocente curiosidade, fui pesquisar se tinha alguma personagem com tal nome e me deparei com...
...várias imagens de uma hq alternativa que algum tempo depois, descobri que é antiga (criada em 1978), que também era popular nos
Estados Unidos e por diversos brasileiros antenados no mercado underground.
Cheguei a achar na
Tutatis Revistaria (em
Porto Alegre, é claro!) um exemplar curiosamente sem plástico de um álbum chamado
Omaha- A Stripper (criação de
Reed Waller com a maioria dos roteiros feitos por sua até então esposa
Kate Worley), da
Coleção Eros (pela
Conrad Editora) que era uma série com hqs eróticas e picantes de diversos países. Pode-se dizer que fiquei atraído por essa gatona com cara de coelhinha!
A trama de
Omaha- The Cat Dancer não é 100% original, contando a história da moça que veio do interior tentar uma carreira como modelo, mas que acabou virando dançarina exótica vítima do preconceito de políticos moralistas e que passou a namorar um desenhista. Tendo como diferenciais o fato de ter personagens em forma de animais humanizados e de ter muito sexo que embora seja explícito, não há enquadramentos ousados como em filmes XXX ou apelativos como qualquer fanservice já visto em diversos animes e mangás. Tudo ocorre feito uma novela repleta de encontros românticos e sexuais, além de dramas (vários até ingênuos), onde o sexo é consequência natural sem abordar nada relacionado a doenças venéreas ou uso de substâncias ilícitas, embora as únicas drogas que apareçam sejam cigarros.
Pena que a edição (lançada em 2006), que foi adaptada da coletânea
The Complete Omaha- The Cat Dancer Vol. 1, só tem as primeiras histórias (mostradas em ordem cronológica) até um certo ponto, além de algumas ilustrações e as demais hqs permanecem inéditas.
Consegui achar a sequência dela por meio de scans (em inglês), mas foi de outra coletânea (
The Collected Omaha- The Cat Dancer) e mesmo assim, sem um final pra trama toda que prosseguiu com mais dramas, revelações, mistérios, reviravoltas e... muito sexo.
Decidi fazer uma ilustração meiga com a protagonista, que vagamente me ativou uma memória de infância sobre uma ex-vizinha que tinha cabelo cacheado (eu não sonhava com ela e nunca tive devaneios eróticos, deixando bem claro), mas talvez tenha sido a 1ª mulher atraente que vi ao vivo, que já me visitou, tinha uma voz suave de moçoila e o nome dela era
Tânia. Pelo volume do cabelo, também poderia ter me lembrado da atriz
Adrienne Barbeau (que fez
Fuga de Nova York e foi a namorada do
Monstro da Pântano), mas por causa do rosto me lembrei mesmo foi da
Karen Allen (que foi a
Marion Ravenwood, namorada do
Indiana Jones).
Ela foi homenageada (SEM TROCADILHOS INFAMES! Hehe!!) na 1ª edição do álbum
Zé Gatão, criação do quadrinista
Eduardo Schloesser. Eu pensei em criar um artigo só sobre
Omaha com esta ilustração, mas acabei incluindo aqui. Já foi até incluída num vídeo pro evento
Mutação e já postei
aqui.
No fim das contas, ela é uma mulher (tá! Gata humanoide) que só queria trabalhar fazendo todo mundo ao redor pular, vibrar e se divertir com música alta, além de curtir muitos amassos prazerosos com seu namorado e de ser também uma tremenda gata... muito gata!
Este aqui é o protagonista de uma filme que até o momento nunca assisti...
...
Paul- O Alien Fugitivo é uma comédia com
Simon Pegg e
Nick Frost, a mesma dupla que fez
Chumbo Grosso (
Hot Fuzz) e
Todo Mundo Quase Morto (
Shaun of the Dead).
Pois bem... com base nas referências dele que achei, fiz minha parte.
Pronto!
E... continua (de novo)!